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Vinho Magazine

Representando o Alentejo

Iniciativa da Comissão Vinícola dessa região portuguesa visa aproximar os profissionais brasileiros dos vinhos alentejanos

Por: Maria Edicy Moreira


O sommelier Jean Carlos Stelmach detém o título de embaixador dos vinhos da região portuguesa do Alentejo no Brasil, honraria que recebeu ao vencer o concurso “O Melhor Sommelier dos Vinhos do Alentejo no Brasil 2019”. Em sua 6ª edição, o evento é iniciativa da CVRA, Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, para incentivar o consumo de vinhos da região no Brasil, país que em 2018 mais importou vinhos do Alentejo.

O sommelier, da Zahil Importadora, venceu outros sete finalistas (Cláudio Madeira, Itane Borges, Jose Luiz Neto Perna, Alexandre Takei, Paulo Limarque, Neri Bonacina e Elvis Baltar) na última fase do concurso, que teve sua final em Évora, no Alentejo.

O objetivo, segundo Maria Amélia Vaz da Silva, da CVRA, é proporcionar aos sommeliers do Brasil uma experiência com a identidade vitivinícola alentejana. Com faturamento superior a 11 milhões de euros, o país representa 17,9% do mercado global da CVRA.

O concurso deste ano teve 120 sommeliers inscritos de diversas partes do Brasil. Eles participaram das seletivas regionais realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis.



Em diferentes etapas foram apresentados, por meio de workshops, conceitos- chave da região vitivinícola do Alentejo, tais como o seu histórico, terroir e perfil dos vinhos fornecendo aos participantes uma série de informações sobre os vinhos e a região do Alentejo, além de testarem seus conhecimentos em uma prova teórica.

“É uma honra ser embaixador do Alentejo, pois temos grandes vinhos e excelentes produtores. O que diferencia os vinhos do Alentejo são a qualidade e a diversidade. Há vinhos para todos os gostos, de entrada aos topos de gama”, afirma Stelmach.

Jean Carlos Stelmach começou sua carreira como garçom no Rio Grande do Sul. Ao se mudar para São Paulo, em 2009, foi estudar sommelierie na WSET até o nível 3. “Acredito que acontece o mesmo que todo mundo que pensa em fazer carreira no Brasil, os investimentos são altos e os ganhos iniciais são poucos. Fui garçom e ralei muito assim, como muita gente boa do mercado que veio de baixo. É preciso estudar muito e o sacrifício é grande, mas vale a pena”.

www.vinhosdoalentejo.pt

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